segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Capítulo Primeiro

Aqui estou, com uma sensação fria, intacto, sem saber o que pensar o que dizer, até mesmo o que sentir, por que hoje um pedaço de mim foi tirado, ou melhor, arrancado a força, tanta força que dói até agora. Ali está ele, deitado, quieto, como da primeira vez que acordei ao seu lado, calmo, sereno, só que desta vez não respira, e isso me dói, a falta do seu ar me faz lembrar da falta de uma parte que nunca mais vai voltar.
Chorar pra que? Se as lagrimas que saiam do meu rosto antes, hoje só são meros suspiros de saudade, o que ontem era alegria e força, hoje se resume em nada, em um vazio profundo e incerto dentro de uma escuridão imensa e sem rumo.
Meus pesames é o que as pessoas pensam em dizer numa hora destas, mas muitas falam da boca pra fora por que se soubessem a força destas palavras pensariam muito antes de pronunciar para um coração ferido. Pensar em responder por que? Se o meu obrigado soua como se quizesse sair correndo e pular na frente do primeiro carro que passar ou até pegar uma faca e acabar com tudo, ou melhor nada, por que dentro de mim nada mais existe sem ele.
Me apego ao passado, única lembrança boa da vida, pois foi na alegria de ver o seu sorriso cada dia, que me fazia sorrir também, foi te ter todo dia que me sentia seguro forte sem medo de nada, foi no suspiro do “eu te amo” que me soava a vontade de te querer cada vez mais, e antes de mais nada saber que poderia contar contigo toda vez que precisava.
Mas o destino me corrompeu o viver, tirando a força que havia dentro de mim pela raiz mais profunda que existe na veia mais carregada de um coração ardente e cheio de carinho, me deixou sem nada somente o obscuro podre de uma caule em mofo e frio.
Mas sei que nao terei nada, pra que ficar, onde ir, com quem ir, vivi pra você e acho que sem você nada mais acontece, nada mais me faz respirar.


Acho que vou respirar um pouco, aqui fora pelo menos não tenhu sua visão pálida.
Me lembro que em minha bolsa há uma faca afiada, pois sabia que não aguentaria sem você, se a pegar o farei sei medo, caso contrario viverei aqui com o medo e sem você. O que fazer? Morrer e ir atras de quem ama, ou viver e tentar fingir que está tudo bem?


Silêncio!


Acho que tudo vai se resolver...

4 comentários:

Karen disse...

aguardo curiosa :x

Anônimo disse...

To adorannndo o blogg...
ótima história

aguardando próximo capitulo...

bjinhuss

NAJHARA DIAMONDS

Anônimo disse...

Noosa esta historia ..é emocionante não vejo a hora de ler o segundo capitulo....

ARIANY

Anônimo disse...

Nossa amigo , historia massa , esperando o proximo capitulo tambem , sucesso ai \õ
Douglas Klein